Estro eterno


ESTRO ETERNO

Ao avesso do que expressa Mario Quintana, dato meus poemas; carimbo-lhes os anos, os meses, as horas, os minutos e colocaria neles até mesmo as frações de segundos, se possível fosse. Nada é parvo ou casual, tudo se integra. É meu fetiche poetizar assim o frisson de cada instante que ficou no tempo - ultrapassando o tempo - eternizado na palavra.

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz

Cabo Frio, 13 de junho de 2009 - 12h32
 
POEMA

Mas por que datar um poema? Os poetas que põem datas nos seus poemas me lembram essas galinhas que carimbam os ovos...


Mario Quintana (Caderno H)

O poeta em gotas de pensamento


Ao afã de fazer-se perceber e ouvir em cada recanto da imensa floresta, a voz do poeta será aprazível, sutil e misteriosa, à semelhança das fragrâncias do Oriente; sensível tal qual as pétalas das rosas e afinada a exemplo dos gorjeios dos pássaros. O poeta, os aromas que deleitam, as rosas e os pássaros comungam a mesma essência. Por conseguinte, em natural sintonia, cumprem missão universal de cantar e encantar e, quiçá,
magnetizar o coração de alguém.

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 20 de maio de 2009

Minha vida


Minha vida

Ao meu espírito só consigo delinear a vida de forma místico-poética,
mesmo quando me surpreende com alguns cantos desafinados e encantos sob a forma de bruxedos.



Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 20 de maio de 2009









Barganha

"Ter medo é esquivar-se das verdades contidas na realidade factual - comodismo, barganha e deslealdade para consigo mesmo."


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 14 de agosto de 2008 – 21h18

Felicidade absoluta

Ah! felicidade absoluta!.. essa virtude desejada e procurada, mas intangível, pois incognoscível ao espírito humano!..

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 7 de maio de 2008 – 22h07

Felicidade absoluta... é coisa que não tem...

Da necessidade inerente ao espírito humano de encontrar um desígnio para sua existência, nasce a ilusão da felicidade absoluta; aquela ilusão que, de tanto perseguida, massacra, sem indulgência, a viril realidade, criando neste locus vitae humanae um mundo de sonhos arriscados, mas irresistíveis, ao que a ninguém é suscetível ignorar.

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 7 de maio de 2008

Medo

Cultivar o medo é ter arma apontada contra si mesmo, o tempo todo.


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 2008

Idiossincrasia

Minha idiossincrasia é desenovelar a poesia inerente a cada ato humano, mesmo aquele mais assustador.


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 21 de janeiro de 2008

Amor... sempre amor!

Malho a mente todos os dias, por ininterruptas horas, enviando comandos exaustivos para o coração, ordenando-lhe que jamais desista de amar.

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 2006

Belas Artes Belas

"Existe diferença entre as artes úteis e as belas artes. As primeiras visam determinado fim, sem excluir, entretanto, a beleza; as segundas, generosas, almejam simplesmente a criação do belo. Ao falar da minha produção artística, seja através da pena ou do pincel, refiro-me sempre às belas artes belas."
****************************
Sílvia Mota.
Rio de Janeiro, 2002.

Aragem pictórica

"Preservar o branco da tela será para mim respirar um ar gostoso, novo!..."

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz.
Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1993 - 23h45.

40 anos

"Não esperava aprender tantas coisas aos 40 anos de idade!"
****************************
Sílvia Mota.
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1992.

Superação, sempre!

Engraçado... sensação interessante! Alegria e alívio... realização apenas momentânea, muito rápida mesmo, pois a responsabilidade de fazer o próximo trabalho domina-me imediatamente. Começo a sentir o 'sofrer saboroso' da nova criação e sinto uma necessidade antecipada de que devo ultrapassar - sempre - o último trabalho, cada vez mais, num crescer sem fim. Não admito o retrocesso. Sem orgulho nem vaidade. Apenas, porque deve ser assim. Um esforço contínuo se materializa em resultados - preciso ultrapassar meus limites, sempre!


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1992

Lesão temporal

"Guardar uma coisa por muito tempo ou apresentá-la prematuramente significa, quase sempre, perdê-la."


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz.
Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1992/22 jan. 2008.

Inflexível desafio!

Devo lembrar-me sempre de que apenas um momento de alegria e satisfação não determinam a minha vitória, mas sim o desafio constante de todas as dificuldades futuras.


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 15 de maio de 1992

Força criadora

"Difícil é não parar nos momentos difíceis, quando o interior suplica pela criação e o exterior nos abate por seus obstáculos."


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz.
Rio de Janeiro, 15 de maio de 1992.

Criatividade

Criatividade é a tensão entre o que tenho agora e o que desejo alcançar. E, isso, como dói!

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 1991

Eu e a Arte




"A Arte eleva o ser humano às montanhas mais altas do Universo e o deixa jogar-se sem medo, na certeza de que na descida lhe nascerão asas para voar."


Rio de Janeiro, 9 de setembro de 1985.